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Pâncreas artificial será testado em 2016 (informação atualizada em 05/01/18)
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Pâncreas artificial será testado em 2016 (informação atualizada em 05/01/18)
Projeto utiliza engenharia genética para produção de insulina.
Células pancreáticas ficarão em 'bolso' do lado de fora do abdômen.
Um disco ultrafino de polímero, pouco maior do que um CD, implantado no abdômen poderia mudar a vida de milhões de diabéticos que dependem de insulina. O pâncreas bioartificial, desenvolvido por pesquisadores franceses, será testado pela primeira vez em humanos em 2016.
Com o dispositivo, os pacientes não terão mais de receber injeções diárias de insulina: o hormônio será fabricado naturalmente pelas células do pâncreas (obtidas por engenharia genética a partir de células-tronco), dispostas dentro do bolso artificial.
Este projeto, cuja aplicação em grande escala não deve ocorrer antes de 2020, "levanta muitas esperanças e expectativas" para 25 milhões de pessoas com diabetes do tipo 1 em todo o mundo, diz Séverine Sigrist, pesquisadora da start-up francesa Defymed, responsável pelo protótipo.
A ideia de um pâncreas bioartificial foi inspirada na técnica de transplante de células pancreáticas, destinadas a suprir a deficiência do pâncreas e fazer com que o organismo passe a fabricar a insulina por conta própria, regulando assim a quantidade de açúcar no sangue. O problema dessa técnica é que, com a escassez de células para transplante, ela só pode beneficiar uma pequena minoria de doentes. Ela também exige o tratamento com medicamentos imunossupressores, que trazem vários efeitos colaterais.
"Daí a ideia de projetar um tipo de uma pequena caixa dentro da qual seriam colocadas as células pancreáticas, para que elas fiquem abrigadas contra o ataque do sistema imunológico", diz Séverine.
O desafio foi projetar uma membrana semipermeável, que garanta tal proteção ao mesmo tempo em que permita a passagem da insulina e também dos açúcares, para que as células pancreáticas "saibam" o quanto de insulina devem produzir.
O disco de polímero será implantado no abdômen durante uma pequena cirurgia, e deve ser substituído a cada 4 ou 6 anos. No interior, as células pancreáticas serão renovadas, por meio de uma injeção subcutânea, a cada 6 ou 12 meses. Os pesquisadores observam que essa quantidade de injeções não tem nem comparação com o tanto de picadas que um paciente que depende de insulina tem que levar ao longo da vida.
20 anos de pesquisa
O desenvolvimento dessa membrana levou mais de 20 anos de pesquisa e 6 milhões de euros. O valor corresponde ao imenso potencial econômico da inovação, estimado em 4 bilhões de dólares.
Depois de testes em animais, um estudo com 16 voluntários deverá começar no fim de 2015 ou início de 2016, em Montpellier, no sul da França e em Oxford, no Reino Unido. Os primeiros resultados devem estar disponíveis no final de 2017.
Se for bem-sucedido, o tratamento poderá libertar os diabéticos do "fardo" que representa o tratamento diário com insulina, diz o médico Michel Pinget, diretor do Centro Europeu para o Estudos da Diabetes (CEED), que lidera o projeto em Estrasburgo.
"Quando você é diabético, gosta de toda novidade que possa melhorar o cotidiano", diz Éric Dehling, presidente da associação Insulib, que reúne mais de uma centenda de pacientes do leste da França. Para ele, as novas tecnologias, como as canetas e as bombas de insulina, já melhoraram a vida dos diabéticos. Mas o pâncreas bioartificial permite que eles sonhem com uma "qualidade de vida ainda melhor".
Com o dispositivo, os pacientes não terão mais de receber injeções diárias de insulina: o hormônio será fabricado naturalmente pelas células do pâncreas (obtidas por engenharia genética a partir de células-tronco), dispostas dentro do bolso artificial.
Este projeto, cuja aplicação em grande escala não deve ocorrer antes de 2020, "levanta muitas esperanças e expectativas" para 25 milhões de pessoas com diabetes do tipo 1 em todo o mundo, diz Séverine Sigrist, pesquisadora da start-up francesa Defymed, responsável pelo protótipo.
A ideia de um pâncreas bioartificial foi inspirada na técnica de transplante de células pancreáticas, destinadas a suprir a deficiência do pâncreas e fazer com que o organismo passe a fabricar a insulina por conta própria, regulando assim a quantidade de açúcar no sangue. O problema dessa técnica é que, com a escassez de células para transplante, ela só pode beneficiar uma pequena minoria de doentes. Ela também exige o tratamento com medicamentos imunossupressores, que trazem vários efeitos colaterais.
"Daí a ideia de projetar um tipo de uma pequena caixa dentro da qual seriam colocadas as células pancreáticas, para que elas fiquem abrigadas contra o ataque do sistema imunológico", diz Séverine.
O desafio foi projetar uma membrana semipermeável, que garanta tal proteção ao mesmo tempo em que permita a passagem da insulina e também dos açúcares, para que as células pancreáticas "saibam" o quanto de insulina devem produzir.
O disco de polímero será implantado no abdômen durante uma pequena cirurgia, e deve ser substituído a cada 4 ou 6 anos. No interior, as células pancreáticas serão renovadas, por meio de uma injeção subcutânea, a cada 6 ou 12 meses. Os pesquisadores observam que essa quantidade de injeções não tem nem comparação com o tanto de picadas que um paciente que depende de insulina tem que levar ao longo da vida.
20 anos de pesquisa
O desenvolvimento dessa membrana levou mais de 20 anos de pesquisa e 6 milhões de euros. O valor corresponde ao imenso potencial econômico da inovação, estimado em 4 bilhões de dólares.
Depois de testes em animais, um estudo com 16 voluntários deverá começar no fim de 2015 ou início de 2016, em Montpellier, no sul da França e em Oxford, no Reino Unido. Os primeiros resultados devem estar disponíveis no final de 2017.
Se for bem-sucedido, o tratamento poderá libertar os diabéticos do "fardo" que representa o tratamento diário com insulina, diz o médico Michel Pinget, diretor do Centro Europeu para o Estudos da Diabetes (CEED), que lidera o projeto em Estrasburgo.
"Quando você é diabético, gosta de toda novidade que possa melhorar o cotidiano", diz Éric Dehling, presidente da associação Insulib, que reúne mais de uma centenda de pacientes do leste da França. Para ele, as novas tecnologias, como as canetas e as bombas de insulina, já melhoraram a vida dos diabéticos. Mas o pâncreas bioartificial permite que eles sonhem com uma "qualidade de vida ainda melhor".
Alisson- mod
- Mensagens : 1653
Data de inscrição : 14/07/2012
Idade : 37
Pâncreas artificial poderá estar disponível para diabéticos em 2018
O dispositivo oferecerá uma maneira melhor para pacientes com diabetes do tipo 1, monitorarem e controlarem seus níveis de glicose, sem a necessidade de injeções diárias.
Agora, ao invés de precisar de dois aparelhos para funções diferentes, o medidor e a injeção, tudo poderá ser feito de uma só vez por meio do sistema fechado do pâncreas artificial.
De acordo com dois membros da equipe, Roman Hovorka e Hood Thabit, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em ensaios realizados até agora, os usuários se mostraram positivos sobre o uso do dispositivo e gestão da diabetes. Uma vez que o sistema está em funcionamento, ele é capaz de gerir o açúcar no sangue sem a necessidade do monitoramento constante do usuário.
Não descrito pela equipe em níveis físicos, é bem provável que ele se pareça como uma pequena caixa. Além de proporcionar que as pessoas com diabetes do tipo 1 tenham vidas mais plenas, também reduz a quantidade de erros humanos na hora de injetar a insulina, garantido que isso seja feito com maior precisão.
O dispositivo também oferece uma alternativa aos transplantes de células-beta, presentes no pâncreas e que produzem a insulina. Essa opção de tratamento, que ainda está em fase de investigação, tem apresentado resultados mistos, e a cirurgia ainda coloca um pesado fardo sobre o sistema imunológico dos pacientes.
Apesar da invenção soar promissora, os cientistas afirmam que ainda há muitos obstáculos a serem superados. Por exemplo, a insulina, pode demorar até 2 horas para chegar aos níveis de pico na corrente sanguínea, o que torna difícil para um único dispositivo monitorá-los e mantê-los constantemente de forma autônoma.
Há também um problema de segurança. Basicamente, o pâncreas artificial é um simples computador, e só isso já é o suficiente para abrir as portas a possíveis invasões de hackers. “Como um dispositivo de loop fechado, ele pode estar vulnerável a ameaças de segurança cibernética, tais como interferência com os protocolos sem fio e de recuperação de dados não autorizada.
A implementação de protocolos de comunicações seguras é uma obrigação”, escreveu a equipe. Além desses obstáculos práticos, ainda há uma tonelada de documentos de conselhos reguladores que precisam ser assinados até que possa chegar ao mercado. No entanto, os pesquisadores continuam esperançosos de que isso possa acontecer em 2018.
fonte: http://radiojacutinga.com.br/artigo/pancreas-artificial-podera-estar-disponivel-para-diabeticos-em-2018
Agora, ao invés de precisar de dois aparelhos para funções diferentes, o medidor e a injeção, tudo poderá ser feito de uma só vez por meio do sistema fechado do pâncreas artificial.
De acordo com dois membros da equipe, Roman Hovorka e Hood Thabit, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em ensaios realizados até agora, os usuários se mostraram positivos sobre o uso do dispositivo e gestão da diabetes. Uma vez que o sistema está em funcionamento, ele é capaz de gerir o açúcar no sangue sem a necessidade do monitoramento constante do usuário.
Não descrito pela equipe em níveis físicos, é bem provável que ele se pareça como uma pequena caixa. Além de proporcionar que as pessoas com diabetes do tipo 1 tenham vidas mais plenas, também reduz a quantidade de erros humanos na hora de injetar a insulina, garantido que isso seja feito com maior precisão.
O dispositivo também oferece uma alternativa aos transplantes de células-beta, presentes no pâncreas e que produzem a insulina. Essa opção de tratamento, que ainda está em fase de investigação, tem apresentado resultados mistos, e a cirurgia ainda coloca um pesado fardo sobre o sistema imunológico dos pacientes.
Apesar da invenção soar promissora, os cientistas afirmam que ainda há muitos obstáculos a serem superados. Por exemplo, a insulina, pode demorar até 2 horas para chegar aos níveis de pico na corrente sanguínea, o que torna difícil para um único dispositivo monitorá-los e mantê-los constantemente de forma autônoma.
Há também um problema de segurança. Basicamente, o pâncreas artificial é um simples computador, e só isso já é o suficiente para abrir as portas a possíveis invasões de hackers. “Como um dispositivo de loop fechado, ele pode estar vulnerável a ameaças de segurança cibernética, tais como interferência com os protocolos sem fio e de recuperação de dados não autorizada.
A implementação de protocolos de comunicações seguras é uma obrigação”, escreveu a equipe. Além desses obstáculos práticos, ainda há uma tonelada de documentos de conselhos reguladores que precisam ser assinados até que possa chegar ao mercado. No entanto, os pesquisadores continuam esperançosos de que isso possa acontecer em 2018.
fonte: http://radiojacutinga.com.br/artigo/pancreas-artificial-podera-estar-disponivel-para-diabeticos-em-2018
A.Santana- adm
- Mensagens : 61
Data de inscrição : 25/06/2014
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